O Pelotão de Morteiros do Batalhão de Fuzileiros Nº2, realizou um exercício no Regimento de Artilharia Nº5, em Vendas Novas, nos dias 22 e 23 de novembro, para a manutenção de padrões operacionais dos operadores destes sistemas de armas para futuramente integrar o apoio de combate das Forças de Fuzileiros ágeis e flexíveis destinadas ao cumprimento de missões complexas que venham a integrar, enquadradas num conceito light & fast.
Este treino permitiu a realização de entradas e saídas em posição de morteiros de 120 mm, a realização do tiro com granadas de exercício numa fase inicial, seguidamente com granadas de alto explosivo, nas modalidades de tiro direto a visualizar o alvo e indireto ou de contraencosta, sem visualização do alvo.
Além do treino destes operadores, permitiu ainda o treino do núcleo que integra o posto de controlo de tiro, destinado à realização dos cálculos necessários aos dados que os operadores devem introduzir nas armas para a realização do tiro, bem como, o treino dos observadores avançados do Pelotão de Reconhecimentos dos Fuzileiros que informa onde cai cada granada após o disparo, relativamente ao alvo, de modo a ser corrigido o tiro até à sua eficácia, conseguindo na maioria das situações ao segundo disparo.
Como a história deste Regimento está claramente associada à história de Portugal e à história militar, os Fuzileiros iniciaram com uma visita guiada ao Palácio Real de Vendas Novas e ao Museu de Artilharia.
Conforme o mote do Batalhão de Fuzileiros Nº 2 “Ad Illos Eamus", os Morteiros treinam como combatem, contribuindo para uma Marinha pronta e útil.