Os Fuzileiros participaram ativamente com 12.255 militares durante toda a Guerra Colonial (1961 a 1974), nos três teatros de operações onde se desenrolou o conflito bélico:

Angola: Participaram 17 Destacamentos de Fuzileiros Especiais e 22 Companhias de Fuzileiros;
Guiné-Bissau: Participaram 27 Destacamentos de Fuzileiros Especiais e 12 Companhias de Fuzileiros;
Moçambique: Participaram 19 Destacamentos de Fuzileiros Especiais e 12 Companhias de Fuzileiros;

Desde a recriação até ao fim do conflito ultramarino, 1975, os fuzileiros estavam organizados em Destacamentos de Fuzileiros Especiais, Companhia de Fuzileiros e Pelotões Independentes, todos com carácter temporário, destinados ao cumprimento de comissões nas províncias ultramarinas sob as ordens dos Comandos Navais ou Comandos de Zona Marítima.

Na Metrópole (Portugal Continental) tínhamos a Escola de Fuzileiros (criada pela Portaria nº 18 509 de 03 de Junho de 1961) e, mais tarde, surge a Força de Fuzileiros do Continente (FFC) em 1969 (Portaria n.º 24049 de 29 de abril), ambas na dependência direta do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), sendo que a Escola de Fuzileiros dependia funcionalmente da Superintendência do Pessoal – Direção de Serviço de Instrução e Treino, ou uma antecessora desta. A FFC sofreu a 1ª alteração estrutural em 1970 passando a depender diretamente do Comando Naval do Continente (Portaria Nº 14/70 de 12 de janeiro).

A FFC tinha como principais tarefas apoiar a ativação das Unidades de Fuzileiros – Destacamentos, Companhias e Pelotões, bem como, a respetiva desativação quando após o regresso de cada comissão no ultramar e ainda, funcionava como Corpo de Adidos da Marinha (pessoal em trânsito).

História

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Datas e Períodos relevantes dos 400 anos de História dos Fuzileiros​

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