Infelizmente o risco de lesão está diretamente associado à prática desportiva, sendo as mais comuns neste contexto às lesões musculares (ex. roturas, contraturas e distensões musculares) e as osteoarticulares (entorses e fraturas).
Embora seja impossível eliminar o risco de lesão, podemos sempre minimizá-lo. Treinar com regularidade, respeitar os períodos de descanso, estar hidratado (ver artigo Hidratação) e escolher devidamente o equipamento desportivo (ver artigo Equipamento desportivo) são alguns dos aspetos preponderantes quanto se fala de lesões.
São indicadores de lesão muscular:
- Edema (inchaço);
- Calor localizado;
- Vermelhidão;
- Dor;
- Incapacidade de produzir força;
À exceção de casos mais grave que necessitam de observação clinica, o tratamento da maioria das lesões músculo-esqueléticas passa pelo método R.I.C.E
Repouso - A área lesada deve ser protegida evitando contudo a completa inatividade;
Gelo (“Ice") - Logo após a lesão o frio irá diminuir a resposta inflamatória. É importante ter em atenção o risco de queimadura pelo contato do gelo com a pele pelo que não é aconselhado a aplicação direta e por períodos superiores a 15/20 minutos. Posteriormente (cerca de 72 horas após a lesão) a aplicação de gelo deverá ser substituída pela aplicação de calor (ex. água quente do chuveiro);
Compressão - Permite através de ligaduras (por exemplo) imobilizar e proteger a articulação. As ligaduras devem estar devidamente ajustadas mas não muito apertadas pois podem causar problemas circulatórios e dor;
Elevação - Sempre que possível é recomendado a elevação da zona lesada. Esta posição reduz o inchaço e favorece a recuperação dos tecidos.
Tem em atenção, a recuperação é importante e não deve ser desprezada correndo o risco de esta ser incompleta e originar situações mais grave à posteriori.
Caso independentemente do tratamento os sintomas não desapareçam com o tempo deverás consultar um médico.